A arte sumi ("tinta") foi introduzida no Japão a cerca de 2000 a.C., o sumi-ê (ou, sumie) também é chamado "suiboku-ga", e é a técnica japonesa de tinta monocromática, feita em pinceladas únicas e rápidas. Esta técnica começou na China durante a Dinastia Sung (960-1274), sendo levada até o Japão por monges zen-budistas.
O sumi-ê tem sua origem na caligrafia chinesa, as pinceladas aprendidas na caligrafia são as mesmas utilizadas na pintura.
Uma de suas características é que o toque do pincel no papel deve ser único e espontâneo, sem ter de pensar em algo no momento antes da pintura, estando ligada assim a filosofia e a meditação, pois é preciso estar presente e deixar o braço deslizar sobre o papel, deixando aflorar os sentimentos de seu autor naquele exato instante.
No sumi-ê tradicional usa-se somente a tinta preta, mas isso está longe de tornar qualquer obra simples e sem detalhes. Não existe tempo para reflexão ou pensamento consciente naquilo que se está realizando, não existe a possibilidade de repetição ou correção, um traço é encarado como único, se existir algum erro ele está "morto", e portanto, a obra perdida.
Neste sentido muitos samurais praticaram o zen-budismo e o Sumi-ê. Onde um golpe de espada é único e espontâneo, não havendo chances para correções ou reflexões.
O sumi-ê tem sua origem na caligrafia chinesa, as pinceladas aprendidas na caligrafia são as mesmas utilizadas na pintura.
Uma de suas características é que o toque do pincel no papel deve ser único e espontâneo, sem ter de pensar em algo no momento antes da pintura, estando ligada assim a filosofia e a meditação, pois é preciso estar presente e deixar o braço deslizar sobre o papel, deixando aflorar os sentimentos de seu autor naquele exato instante.
No sumi-ê tradicional usa-se somente a tinta preta, mas isso está longe de tornar qualquer obra simples e sem detalhes. Não existe tempo para reflexão ou pensamento consciente naquilo que se está realizando, não existe a possibilidade de repetição ou correção, um traço é encarado como único, se existir algum erro ele está "morto", e portanto, a obra perdida.
Neste sentido muitos samurais praticaram o zen-budismo e o Sumi-ê. Onde um golpe de espada é único e espontâneo, não havendo chances para correções ou reflexões.
No sumi-ê a tinta é feita de fuligem e cola (sumi) e pincéis de pêlo de ovelha ou texugo (de forma que se retenha muito líquido), mas o papel é na maior parte das vezes fino e absorvente, que dá a principal característica a este tipo de pintura.
No sumi-ê pinta-se o espírito do objeto, cada traço é cheio de energia, tendo de mostrar vitalidade, vida. Shin’ichi Hisamatsu, filósofo e profundo conhecedor da arte Zen, ressalta sete particularidades que devem existir em uma obra Zen, são elas: assimetria (fukinsei), singeleza (kanso), naturalidade (shizen), profundidade (yugen), desapego (datsuzoku), quietude e serenidade interior (seijaku).
No sumi-ê pinta-se o espírito do objeto, cada traço é cheio de energia, tendo de mostrar vitalidade, vida. Shin’ichi Hisamatsu, filósofo e profundo conhecedor da arte Zen, ressalta sete particularidades que devem existir em uma obra Zen, são elas: assimetria (fukinsei), singeleza (kanso), naturalidade (shizen), profundidade (yugen), desapego (datsuzoku), quietude e serenidade interior (seijaku).
Os principais temas relacionados ao Sumi-ê são: bambus, ameixeiras, orquídeas, flores, pássaros e paisagens, não esquecendo aqueles ligados a temas religiosos como pinturas de patriarcas ou parábolas.
Existe uma tendência atual de colocar cores em algumas partes da pintura, principalmente onde a cor é uma forma de demonstração do espírito do objeto. Esse fato ocorre em muitos temas, como por exemplo, nas pétalas de flores.
Existe uma tendência atual de colocar cores em algumas partes da pintura, principalmente onde a cor é uma forma de demonstração do espírito do objeto. Esse fato ocorre em muitos temas, como por exemplo, nas pétalas de flores.
Para se pintar Sumi-ê, o praticante tem que conhecer perfeitamente o objeto que vai pintar, para que não exista reflexão ou dúvida durante o processo criativo deve ocorrer uma observação quase que constante das coisas à volta, assim sua prática também traz uma consciência maior sobre a vida, pois com ela começa-se a existir uma maior sensibilidade das coisas e pessoas que nos cercam.
Fonte: Bugei
Adorei a postagem! Adoro a arte japonesa.
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirGostei muito da sua postagem, achei-a numa busca pelo Google Images. O sumie do gatinho é maravilhosa. Parabéns!!
Olá, gostei muito da sua postagem, ela é bem elucidativa.
ResponderExcluirE a figura do gatinho é maravilhosa.
Parabéns!!