11 de dezembro de 2013

The Idan Raichel Project

    Eu já havia apresentado em postagem anterior (link) este renomado artista, e indo contra a ideia de que tudo que é bom dura pouco, Idan Raichel continua surpreendo...
    Em seu novo trabalho, ele novamente junta várias influências buscando em diferentes culturas, instrumentos e línguas sua musicalidade única. "Quarter to six" é mais um surpreendente trabalho, que encanta os ouvidos, enleva a mente...

    Neste álbum há participações de artistas de Portugal (Ana Moura), Alemanha (Andreas Scholl), Colombia (Marta Gomez), Palestina e Israel.
    No primeiro vídeo "Mon Amour", todas as fotos foram realizadas por Ziv Koren, um fotográfo israelita, sendo dirigido por Gal Katzir. A voz é de Vieux Farka Touré (Mali).













Site Oficial do Artista

10 de dezembro de 2013

A Dádiva do Lobo - Anne Rice

    
 
 
     Eu gosto de Anne Rice, gosto dos seus livros e de sua narrativa. Portanto, quando li sobre seu novo livro "A dádiva do lobo - livro I" (da Série "As crônicas da dádiva do lobo"), fiquei extremamente ansiosa para ler.
     Saindo do seu conhecido mundo de vampiros e bruxas, Anne Rice se aventura com a lenda do lobisomem.
     A história gira em torno de Reuben Golding, um jovem, que viveu a maior parte de sua vida sendo controlado por sua mãe, médica respeitada. Sua namorada, também o controla, sendo que seu trabalho como jornalista foi conseguido através da sua mãe. Ambas as mulheres de sua vida o tratam sempre como "Bebezinho", "Menino luz"...
    Reuben é um rapaz rico, bonito e educado, que ao realizar uma reportagem sobre uma velha mansão, conhece Marchent Nideck, a herdeira de um milionário desaparecido. Este encontro marca a vida de Reuben para sempre, não só por se apaixonar por Marchent Nideck, como por encontrar um mistério profundo envolvendo a família Nideck.

 
     Em termos gerais, a história se inicia aí...

     Ler este livro foi uma viagem de extremos, Anne Rice nos traz elementos interessantes na história do lobisomem, no livro apresentados como Morphenkind. Os lupinos do livro não perdem sua consciência humana, são capazes de sentir a maldade das pessoas o que os leva a combater, ainda que de forma brutal, criminosos.
     Os lobisomens de Anne Rice são seres que buscam uma harmonia entre seu ser lupino e humano, questionando qual seu papel real no mundo.  A forma como é descrita a liberdade experimentada, todo o sentir dos personagens, tão característico da autora, dão a ação da narrativa, sendo para mim as partes mais interessantes do livro.

      Na história, não há propriamente vilões, mas ao meu ver, ficam os seres humanos com este papel, pois todos os crimes sem sentido cometidos, são realizados por eles.
      Porém, como já mencionado, é um livro de extremos, há passagens maravilhosas, que te fazem questionar sua vida, mas também há passagens que você realmente dúvida do que está lendo. Uma das mais absurdas, foi a personagem que encontra o Morphenkind no meio da floresta, em sua forma lupina, e o deixa entrar em sua casa, fazendo sexo com ele, se apaixona perdidamente e larga tudo para viver com ele! Do nada!! Ao ler essa passagem fiquei estupefata, e nem tecerei comentários, acho desnecessário...
      Demorei a ler, presa entre a vontade de continuar e abandonar de vez... Dizer que valeu a pena como esperado, não direi, porém não foi de todo ruim, aguardando os próximos volumes da série...
 
 
- EBOOK -

23 de outubro de 2013

Guerra Mundial Z

 
     Depois de certo tempo, finalmente consegui assistir Guerra Mundial Z.  Demorei muito tempo, para tomar coragem, pois já havia lido o livro, então achei desnecessário, até que me rendi... Mas vamos por partes:
 
 
 
 
 

O livro

      A história de Guerra Mundial Z, não é um texto corrido, mas sim um relato de várias pessoas, após o holocausto zumbi.
      Os relatos referem-se a vários pessoas, de várias faixas etárias, lugares, e principalmente, de várias esferas sociais. Max Brooks nos dá então, uma visão completa do horror que seria a invasão zumbi.
       Muito além, Max Brooks nos deixa claro que a Invasão Zumbi foi apenas um pano de fundo para a própria capacidade destrutiva do homem. Quando a sobrevivência é o tema, fica claro, que não há direitos humanos, amor e solidariedade que resista, nos tornamos as mais cruéis e vis criaturas.
      Sem exageros, os relatos mostram um realismo tão grande, que quase nos dá vontade de construir um bunker e estocar comida/água para o porvir.
       Uma leitura fácil, simplesmente devora-se o livro, e termina-se com a sensação ruim de que você, bom samaritano faria boa parte das coisas ali descritas, como canibalismo, assassinato...
       Claro, que nem tudo são flores do mal, a obra de Brooks não seria interessante se não mostrasse os dois lados do ser humano, passagens heroicas também são descritas.
       A bem da verdade é que tudo o que o autor descreve ocorre sempre, em vários lugares do mundo, em várias situações do nosso cotidiano, muito mais do que um relato sobre uma Invasão Zumbi, Max Brooks faz um relato sobre o ser humano.
 
 
 
O filme
       Bom terminado o livro, imaginei como seria o filme, ficou uma pergunta: qual dos relatos o filme é baseado?
       Para minha surpresa o filme se encaixa como outro relato qualquer, com a estrutura apresentada pelo livro, o que causa certa surpresa.
       A decepção do filme fica a cargo do personagem principal, que no livro é um mero historiador, e dos zumbis. Os zumbis no livro são apresentados como um outro qualquer, apenas os recém transformados possuem alguma motilidade como a que vemos no filme, mas no mais, deu um tom de ação ao longa.
      A história gira em torno do agente das Nações Unidas, Gerry (Brad Pitt) que volta a ativa para permitir que sua família tenha um refúgio no barco das Nações Unidas, sua missão é descobrir uma maneira de enfrentar o zumbis e sobreviver em meio ao caos gerado por esta nova ameaça.
     Para ver o filme acesse o site.
 
     Para download do livro acesse o site.

O autor
       Max Brooks, nasceu em 22 de maio de 1972 em Nova Iorque, ficou mundialmente conhecido por suas narrativas apocalípticas com zumbis, seus livros mais famosos são: Zumbis: Um guia de Sobrevivência, que se trata de um guia de sobrevivência à um apocalipse zumbi; e Guerra Mundial Z, uma narrativa sobre um confronto em larga escala contra zumbis.
       Atualmente escreve roteiros para histórias em quadrinhos e a minissérie G.I. Joe: Hearts & Minds.
Site do Autor.


19 de outubro de 2013

A Frozen Flower

      
 
 
        Hong Rim é o Chefe da guarda pessoal do Rei, foi treinado durante toda sua vida para servir, vivendo dentro das dependências do castelo. Crescendo junto com o Rei, Hong Rim tem uma lealdade para com ele inabalável.

        Por sua vez, o Rei cresce apaixonado por Hong Rim, tornando-o seu amante. Porém, mais tarde forçado a tomar uma esposa para prover um herdeiro para o reino, não consegue se relacionar com sua jovem esposa, o Rei propõem que seu amante tome o seu lugar ao lado da Rainha para que ela possa conceber.



       Está atitude desencadeia o ponto central da trama, pois Hong Rim e a Rainha se apaixonam, passando a manter um relacionamento às escondidas.

       Paralelo a isso, a corte vive em clima de um golpe iminente, e o Rei passa a descobrir a traição de seus cortesãos, e no processo de descobrir os traidores, acaba por perceber que o Hong Rim passa faltar com seus deveres desconfiando do que se passa entre ele e a Rainha.

 


       Bom, aos poucos a trama vai se desenrolando, só assistindo para saber. O filme é de 2008, dirigido por Yoo Ha, com atuação de Jo In-Sung (Hong Rim), Joo Jin- Mo (Rei) e Song Ji-Hyo (Rainha).

        O filme se passa durante a Dinastia Goryeo, sendo baseado, ainda que não totalmente no reinado de Gongmin de Goryeo (1330 - 1374). De acordo com a história, após a morte da primeira rainha, de origem mongol. O Rei se cerca de belos guardas de origem nobre para servi-lo em todos seus desejos.

        Quando sua segunda esposa, engravida de um deles, Gongmin tenta matá-lo para acabar com o escândalo, mas é morto pelos próprios guardas que o serviam.

        A história em si tem muitas controvérsias, pois muitos creditam que está versão é uma tentativa de caluniar Gongmin, justificando a fundação da Dinastia Joseon.

        O filme é intenso, perturbador, e pra minha surpresa extremamente erótico (afinal, esperava algo mais histórico). Levantando questões interessantes sobre amor e deveres.

        Outro ponto positivo do filme, fora seu roteiro, é toda sua produção e estética, uma trilha sonora impactante vem a coroar a obra. Vale a pena conferir!!
 






9 de outubro de 2013

Musashi - Eiji Yoshikawa

O mundo é um contínuo marulhar. Pequenos peixes cantam e dançam, nadam espertamente ao sabor das ondas que vêm e vão. Quem no entanto é capaz de saber o que se passa nas recônditas profundezas desse mar sem fim? Quem algum dia já mediu sua exata profundidade?



    O livro Musashi de Eiji Yoshikawa, conta a história de um dos personagens mais famosos do Japão, Miyamoto Musashi, autor do "Livro dos Cinco Anéis" (Go Rin No Sho), criador do estilo de luta com duas espadas (Niten Ichi Ryu).
    A obra de Eiji, mostra os caminhos e estágios pelo qual um guerreiro deve passar para alcançar a perfeição de sua técnica, daí sua divisão em sete livros (A Terra, A Água, O Fogo, O Vento, O Céu, As Duas Forças e A Harmonia Final), que faz uma referência ao gorin (os cinco elementos básicos que compõem a matéria e/ou os estágios que o espírito humano deve passar para atingir a perfeição, segundo o Budismo).  Assim se faz o caminho de Musashi, que aos poucos sai de uma infância ignorante, para um amadurecimento como guerreiro, por meio da prática e da meditação. 



     Com mais de 1.800 páginas, o livro tem uma leitura leve, e nos mergulha na história de um Japão feudal que fervilhava de disputas entre senhores feudais, samurais e períodos entre guerras. 
       Musashi é uma obra tão completa que originou várias adaptações cinematográficas e televisivas e um mangá baseado na história (Vagabond), se perpetuando como um romance que poucas vezes me tiraram o fôlego, demonstrou por que se tornou uma referência. 


    Eiji Yoshikawa iniciou sua carreira literária aos 22 anos, nascido em 1892 em Kanagawa, foi primeiramente jornalista. Conquistou fama inédita após publicar entre 1935 e 1939 os 1.013 episódios de Musashi.

1 de outubro de 2013

Shingeki no Kyojin


       O anime é baseado na série de mangá escrita e ilustrada por Hajime Isayama, e tem um tom pós-apocalipse. A história se desenrola em um mundo em que a raça humana está praticamente extinta por uma raça de criaturas gigantes, os titãs, que se alimentam de seres humanos.
      Para se proteger, os sobreviventes construíram três enormes muralhas: a Maria, Rose e Sina, sendo que a Maria a mais externa,  fica a população mais pobre; e Sina a mais interna abriga a população mais abastada.
      Durante 100 anos as muralhas que eram mais altas que os titãs protegeram a humanidade, até que certo dia apareceu um titã raro, maior que a muralha, destruindo-a e permitindo que titãs menores entrassem dentro do território humano, matando muitos.
    A partir daí a história toma o foco de Eren Jaeger e sua irmã adotiva Mikasa Ackerman, que presenciando o horror da invasão dos titãs, incluindo ver um devorando a mãe deles viva, decidem eliminar os titãs e integrar as forças do exército contra esta ameaça.

     Shingeki no Kyojin não é um anime para crianças, seu conteúdo adulto se evidencia, nas cenas chocantes dos ataques realizados pelos titãs. Além disso, o mistério que envolve os titãs e seus ataques impele quem acompanha a série a não querer parar de ver.
     O anime mostra a capacidade do ser humano em sobreviver, mas também demonstra toda a mesquinhez e crueldade que somos capazes de perpetrar seja em nome de um ideal, de dinheiro ou simplesmente por medo. É impossível assistir o anime sem ser tocado por suas reflexões. 

     Pra quem quiser acompanhar só visitar o site, onde pode-se encontrar o anime e o mangá tanto para baixar como para ver/ler online. 


     Vale dizer que o mangá fez tanto sucesso, que em 2014 é provável que chegue aos cinemas a versão cinematográfica, acima o cartaz não oficial feito por Kouji Tajima, como uma forma de "entrevista de emprego", já que ele manifestou interesse em trabalhar na produção.

19 de setembro de 2013

A matéria da mente

    Momentos de tédio podem proporcionar grandes descobertas, não é de hoje que sites do tipo "clickjogos", "armor games" me fazem perder tempo! Inutilidades, acabei por me deparar com o jogo Axon!
    O jogo simula, de maneira simples, o comportamento das células neurais. O jogador deve realizar conexões com o maior número possível de proteínas. 
     O jogo é simples, porém a ideia é extremamente interessante! Lançado com o intuito de promover a exposição "Brains - The Mind as Matter" que estará aberta no Museum of Science and Industry, até o dia 4 de janeiro de 2014, o jogo aguça nossa curiosidade.
     A amostra trata sobre este órgão nobre e tão pouco conhecido, a despeito dos avanços da ciência.
   Com um acervo impressionante de peças anatômicas, fotografias, entre outros registros, a exposição expõem a beleza desta misteriosa máquina biológica.


Cresça as conexões do seu neurônio, através das proteínas (bolinhas brancas).

 As bolinhas brancas representam proteínas, clique sobre elas o mais rápido possível, sem deixar que o círculo branco diminua (círculo de influência sobre outras proteínas).

 Cuidado com o neurônio rival (em vermelho), ele irá competir por suas proteínas atrapalhando o avanço de suas conexões.

Algumas proteínas são especiais.

A proteína "Chain" fará ligações instantâneas com várias outras proteínas, depois que ligar a três "Chains" consecutivas.

A proteína "Frezze" irá congelar durante 1 segundo seu círculo de influência, possibilitando mais conexões. Além disso, ela também impede a ação do neurônio rival.


A proteína "Range" aumenta seu círculo de influência.

A proteína "Force" liga vários pontos instantaneamente.

Ao final, você descobre que tipo de célula nervosa pode ser, clicando no nome, você é redirecionado para informações sobre ela.

6 de setembro de 2013

Roses - Cecile Corbel

    
     Já falei anteriormente sobre a cantora Cecile Corbel em uma postagem e  no quanto me impressionei com sua música! Embora tenha sempre uma de suas canções ao pé do ouvido, confesso, que não acompanhava muito seus lançamentos, mas que sorte a minha ao buscar ouvir uma música favorita (Siuil a Run - música tradicional irlandesa), me deparo com este novo vídeo:


 

     Voltei a me enamorar de Cecile Corbel, e até agora não me canso de ouvir. Com seu novo álbum, Song Book Vol. 4 - Roses, a cantora demonstra cada vez mais seu talento, amadurecendo sua música, me chamando atenção bem mais do que o Song Book Vol. 3 - Renaissance, porém este não deixa a desejar, como pode-se ver no vídeo abaixo:


   Não dilacero os mecanismos que tornam a obra de Cecile Corbel tão encantadora, quaisquer características do refino de sua música me são passados na forma de sentimentos, não conseguindo então tecer palavras exatas, deixo-me levar por sua arte! Um belo reencontro!!

3 de setembro de 2013

Amok - Cabeça, Tronco e Membros


   Conheci recentemente este personagem, paixões a parte, apreciei o humor negro e ácido.
   Sem muito a falar, Amok é um menino-caveira com síndrome de Amok, que simplificando, consiste na vontade de matar todo mundo. Porém, no fundo tenho a tendência a crer que ele é a reunião de vontades insanas, pois quem nunca desejou pelo menos socar a cara do seu vizinho pelo gosto musical duvidoso, que atire a primeira pedra!?



   Busquei algumas informações a cerca deste personagem, que teria surgido nos idos de 1997, entre muitas definições a de "cruzamento do Caveira Vermelha com a Suzane Von Richtofen" foi uma das mais pitorescas. 


   A despeito dos desejos do criador, Amok se rebelou, virou uma coletânea pela editora Morula (nome do título desta postagem) e continua a escarnecer da humanidade em geral. 

Site da Editora: Editora Morula

Veja abaixo algumas tirinhas:





Informações do Cartunista:

   Benett Alberto de Macedo ou simplesmente Alberto Benett é cartunista radicado em Curitiba-PR. Publica suas tiras, ilustrações e charges no jornal Gazeta do Povo e é editor da revista de humor e quadrinhos Zongo Cômiques, que teve apenas uma edição. 
   Vencedor em 2005 do Salão de Humor de Piracicaba na categoria quadrinhos, costuma abordar em suas obras seu cotidiano, além de outras "verdades secretas" presentes na vida de todo pobre mortal. Entre seus personagens encontramos: Punkadinha, Barata, Carlos Invertebrado e Amok. 
   No final de 2007 Benett publicou, pela Editora Juruá, seu primeiro livro de tiras, Benett Apavora! Tiras Infames e Desenhos Encardidos Para Toda Família Disfuncional.

Site do Autor: Blog do Benett

28 de agosto de 2013

Saga: A Maldição do Tigre

     Em minhas leituras me deparei com esta mais nova saga juvenil, com muito amor e confusões, ela é um roteiro típico de "Sessão da Tarde". Embora tudo no livro me mostrasse que seria um erro iniciar minha leitura, dei a ele o benefício da dúvida, e singrei suas páginas... Surpresa! 
     Gostei dos livros, em especial, da cultura indiana presente, que embora tratada de forma pouco profunda (mesmo por que, acho bem difícil, pois é muito complexa), torna a leitura interessante. Outro ponto positivo é a personagem central, Kelsey Hayes, não se contenta apenas com o papel de "bela adormecida", que muitas vezes lhe é atribuído, mas à seu modo, tenta resolver e lutar frente aos problemas que lhe são apresentados. No mais, foi o que me chamou a atenção, pois o resto é mais do mesmo, uma grande paixão, a separação, e outras receitas do tão já conhecido romantismo, mais que abundam no livro, chegando muitas vezes a cansar.
     No saldo final, não foi um livro que me arrependi de todo ler, uma leitura que cumpre o seu papel de distração, e porque não, de informação, visto que nos apresenta um pouco da cultura indiana (e um pouco da chinesa também). 


1º livro: A Maldição do Tigre – Colleen Houck



    Kelsey Hayes é uma adolescente, que durante o verão arranja um bico em um circo, onde conhece a atração do circo Dhiren, o tigre branco misterioso! Encarregada de cuidar do animal ela se afeiçoa ao grande felino que acaba por descobrir ser um príncipe amaldiçoado. Kelsey então se envolve em uma série de eventos que a levarão em uma jornada através do mundo para juntar os pedaços de uma profecia indiana, encontrar uma forma de libertar o homem preso em um feitiço de uma centena de anos e descobrir o caminho para seu verdadeiro destino.

2º livro:  Resgate do Tigre

   Neste livro, a busca pela quebra da maldição continua, com passagens dignas de "Indiana Jones", a protagonista se vê envolvida em muitas aventuras, sempre com Dhiren ao seu lado, e aos poucos se apaixona por ele. A medida que se aproximam de quebrar a maldição Kelsey conhece o irmão mais novo de Dhiren, Kishan, que como ele é amaldiçoado, mas que por ter causado a maldição desiste de sua humanidade. 
   Ao mesmo tempo, ela tem ciência de Lokesh o cruel feiticeiro que condenou os irmãos a forma de tigre.


3º  livro:  Viagem do Tigre


   Em sua terceira busca, a jovem Kelsey Hayes e seus tigres precisam vencer desafios propostos por cinco dragões míticos. O elemento comum é a água, e o cenário de mar aberto obriga Kelsey a enfrentar seus piores temores. Dessa vez, sua missão é encontrar o Colar de Pérolas Negras de Durga e tentar libertar seu amado Ren tanto da maldição do tigre quanto de sua repentina amnésia. No entanto o irmão dele, Kishan, tem outros planos, e os dois competem por sua afeição, além de afastarem aqueles que planejam frustrar seus objetivos. 


4º livro: O Destino do Tigre
 

  Kelsey, Ren e Kishan sobreviveram a três aventuras dramáticas e muitas provações. Mas, antes que possam partir na busca pelo último presente da deusa Durga, têm que enfrentar o feiticeiro Lokesh em seu próprio território.
   O vilão sequestrou Kelsey e já detém o poder de três amuletos. Esse, porém, é apenas o início da história em que escolhas difíceis e decisivas devem ser feitas por todos. 


5º livro: O Sonho do Tigre

Ainda a ser lançado.


Algumas informações da autora:

   Colleen Houck é uma leitora ávida que adora livros de ação, aventura, ficção científica e romance. Estudou na Universidade do Arizona e trabalhou como intérprete de língua de sinais durante 17 anos. Ela mora em Salem, no Oregon, com o marido e um tigre branco de pelúcia. 


Fonte: Editora Arqueiro.

11 de agosto de 2013

Pesadelos Infantis


Passos ecoando pelo corredor,  aquela sensação de ser velado enquanto se dorme, o vulto que se esconde por trás do espelho... Nossa infância sempre foi recheada de criaturas mágicas malignas! Um pouco culpa dos nossos pais, avós e tios, entre outros familiares que não exitavam em nos ameaçar com sua estranha parceria com o homem do saco, o bicho papão, a cuca e por aí vai... Se você já foi um (a) menino (a) má deve saber do que estou falando!


A partir desse imaginário o fotógrafo Joshua Hoffine (visite o site para ver os ensaios) elaborou uma série de imagens, que traduzem estes mitos do nosso medo infantil:








Fonte: Site Hypeness

23 de julho de 2013

De protestos, paranoia e outros...

Quase uma vida sem escrever por aqui, entre a vida corrida, preguiça e outras desculpas menos cabíveis, resolvi quebrar o gelo... Afinal de contas, tantas coisas interessantes ocorreram neste meio tempo, que é difícil se manter impassível. Protestos, espionagem, quedas de governos, e mais protestos sobre "n" assuntos, dos quais discordo e concordo, não há dúvidas que vemos mudanças no horizonte, fica a dúvida, se é para melhor.
Em meio a isso, lendo a Revista Super Interessante de junho (ed. 319) me deparo com uma reportagem sobre a raiva, doença que até não tinha cura. E vejam só, lá dizia que médicos obtiveram sucesso em um novo protocolo de tratamento, induzindo a pessoa ao coma, dando assim tempo para que o corpo combata a doença. Achei fantástico! Porém, levemos em conta, para cada cura que achamos encontramos mais um monte de doenças.
A medicina nos deu o conforto de esquecermos de nossa mortalidade, de nossa fragilidade, embora possa soar como uma paranoia, ouvimos a cada dia que passa por relatos de superbactérias, que colocariam o Superman no chinelo. 
Se a saúde é um direito ainda existem pessoas que não possuem acesso a ela, não falo da precariedade de nossos hospitais, mas da simples noção que muitos não têm de que existem outros semelhantes que não conseguem comprar um remédio para dor. Que estas mesmas pessoas, simplesmente não entendem o que é uma doença, logo sua cura fica aquém. 
Devo citar também, as doenças negligenciadas, que é um nome bonito para doenças que atingem pobres, visto não haver pesquisas para novos tratamentos (Malária, Leishmaniose, entre outras), pois financeiramente não compensa. 
Longe de qualquer ficção, filmes sobre doenças dão medo porque se aproximam da realidade. O ator Matt Damon (filme Contágio), em uma de suas entrevistas comentou que passou a valorizar a vida após protagonizar o filme. O medo é tão real e palpável que inspira várias obras cinematográficas, a mais nova é Guerra Mundial Z (embora as pessoas foquem nos zumbis). Estas obras são interessantes porque vão além, e nos levam a uma reflexão sobre nossa animosidade ao fim.
Meu eu hipocondríaco me diz que tudo irá terminar com um super vírus (a mãe natureza precisa balancear as equações de crescimento populacional humano), e como uma boa paranoia deve ser passada, vamos a ela...


Protagonistas reais...


Todo mundo já deve ter visto ou lido o que é um vírus, para não me estender muito sobre o assunto deixo aqui uma definição breve:

"Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm), formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético, que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos (citomegalovírus). A palavra vírus vem do Latim vírus que significa fluído venenoso ou toxina. 
Vírus é uma partícula basicamente proteica que pode infectar organismos vivos.
Tipicamente, estas partículas carregam uma pequena quantidade de ácido nucleico (seja DNA ou RNA, ou os dois) sempre envolto por uma cápsula proteica denominada capsídeo. As proteínas que compõe o capsídeo são específicas para cada tipo de vírus."

Não vou me estender no funcionamento da infecção, nem a morfologia dos mesmos, pois não é meu foco. Basta que tenhamos em nossas cabeças, que embora muitos estudiosos briguem se estes pequenos seres são vivos ou não, sua necessidade é obvia, e sua capacidade de evoluir também. 
Continuamente vivemos numa batalha muda: nosso corpo vs. vírus! Ganha aquele que tiver melhor preparado para ela.
Existem atualmente cerca de 3.600 espécies conhecidas de vírus, ressalto que está estatística é velha. Listo aqui alguns mais famosos:

Varíola

Embora tenha sido erradicado na década de 70, seus números continuam a impressionar. A partir do momento que você imagina que um vírus, um ser tão pequeno matou, somente no séc. XX, 300 milhões de pessoas.
O vírus é do tipo Orthopoxvirus, um dos maiores que infectam os seres humanos, causando dois tipos de varíola: varíola maior (ou somente varíola) e a menor (ou alastrim). Ambas possuem os mesmos sintomas, mas diferem em sua intensidade.
Com um período de incubação de 12 dias, seus sintomas se assemelham ao gripe (febre, mal-estar, dores musculares), contudo após infecção das vias respiratórias, o vírus se multiplica nas células e se espalha para o sistema linfático e sanguíneo onde atinge a pele surgindo as pústulas típicas, primeiro na boca, depois no corpo todo.
Credita-se que o vírus tenha estado com homem desde seus primórdios, com o advento da agricultura e sedentarismo. 
Não se sabe como ocorreu sua evolução, e qual sua origem (embora análises de DNA mostrem que ele se assemelha a varíola do camelo), pesquisas indicam que tenha seu berço na África ou na Ásia.
Atualmente, a população mundial não possui mais imunização contra o vírus, mas existem amostras de seu DNA em laboratórios russos e americanos. Mentes afoitas dirão que pode virar uma arma biológica.

Gripe de 1918, ou vulgo, Espanhola

Pra quem viu "Crepúsculo" o Edward Cullen morreu disso... E daí? Problema é dele! Mas brincadeiras a parte, esta famosa pandemia foi causada por uma espécie de Influenza do tipo A do subtipo H1N1. Embora tenha se alastrado por quase todo o globo, recebeu seu nome popular devido a Espanha, onde supostamente, o vírus fez sua maior quantidade de vítimas fatais.
Embora a ideia de um ser vivo (ou não, sei lá...) como um vírus, ser um conceito particularmente novo, Hipócrates no ano de 412 a.C. descreve doenças que possuem os mesmos sintomas que esta gripe, mesmo tendo sido atribuídos a outras causas.
Esta gripe assustou o mundo por vários motivos, mas o principal é porque matava jovens e adultos saudáveis. Isso é assustador ao se pensar que na época as condições de vida, embora tivessem melhorado, ainda deixavam a desejar, logo virar um adulto mostrava que seu sistema imunológico "tava mais que calejado". 
A Gripe de 1918 foi um marco por ter levado de 1 a 2% da população mundial.

HIV

Já muito conhecida, mas sempre esquecidas pela turma do "Isso não acontece comigo!".
O vírus da imunodeficiência humana é da família dos retrovírus e causador da síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA ou AIDS). O HIV, basicamente, contém duas outras categorias de vírus: HIV-1 (com vários tipos designados de -A a -J) e HIV-2 (encontrado principalmente na África Subsaariana, e pouco comum no resto do mundo), ambos possuem distinções morfológicas.
Sua origem mais provável foi do consumo e manipulação de carne contaminada de chimpanzés na África, e embora o vírus tenha sido identificado somente em 1983, foram descobertas amostras de sangue de africanos coletadas em 1959 que já continham o vírus. 
Estima-se que tenha feito 25 milhões de vítimas até 1981, e há 33 milhões de pessoas que convivem com o vírus.
O HIV foi uma doença assustadora, que causou segregação de vários grupos (basta ver a antiga definição dos grupos de riscos, e verá claramente o preconceito), e que fez muitas vítimas. Hoje caminha-se para uma cura, e teorias da conspiração a parte (muitas dizem que ela já existe), ainda não se tem um tratamento definitivo.

Ebola

Considerado como um dos mais perigosos, o Ebolavirus, é uma espécie de filovírus de forma filamentosa que não possui classificação. Sua transmissão se dá por contato direto com fluídos de indivíduos infectados. Seus principais sintomas são febre alta e hemorragias graves, sendo o diagnóstico realizado pela análise do sangue e anamnése do paciente.
Não possui tratamento, porém algumas drogas tem surgido no horizonte de combate a este vírus. Por hora, somente o isolamento total dos infectados é realizado como forma de "tratamento".
Porque Deus é bom, o vírus tem ocorrência rara, surgindo em 1976 no Congo e no Sudão, com 602 casos e 431 mortes. Relata-se que os casos originaram-se do contato direto com primatas e animais selvagens.

Marburg

O vírus de Marburg (ou Marburgo) é o agente causador da febre hemorrágica de Marburg, que teve sua primeira epidemia em 1967. 
Sua fonte é desconhecida, sendo que o vírus é um tipo de filovírus (parente do ebola). A doença é caracterizada por súbito ataque de febre, dores de cabeça e mialgia após um período de incubação de 5 a 10 dias.
O primeiro relato do vírus ocorreu na cidade de Marburg, Alemanha. Técnicos de um laboratório que produzia a vacina contra a pólio, receberam macacos contaminados de Uganda com vírus, dos 31 técnicos que adoeceram, 7 morreram.
O vírus é infecta por meio do contato com secreções e sangue, sendo que o maior surto da doença (dada a letalidade) ocorreu em Angola (2004-2005) com 374 casos e 329 mortes.

Lassa

Causada pelo vírus Lassa (da família do Arena vírus) sua primeira aparição foi na cidade de Lassa, Nigéria em 1969. A infeccção se dá pela exposição à excrementos animais através do trato respiratório e gastrointestinal. O modo mais simples de contrair a doença é a inalação de partículas minúsculas de material infectado, porém é possível a infecção por meio da pele com machucados ou mucosas.
As primeiras vítimas do vírus foram duas freiras americanas que coordenavam uma escola em Lassa, estimativas ditam que o número de casos varia entre 300.000 e 500.000 por ano.
Devido ao período de incubação longo ( 7 a 10 dias), pode se alastrar para vários países por meio dos turismo.

Gripe Aviária (H5N1) 

Nome dado a uma variedade do vírus Influenza encontrado em aves, mas capaz de infectar diversos mamíferos.
O H5N1 é um tipo de vírus Influenza (o responsável pela gripe comum). O Influenza pode ser dividido em três tipos: A, B e C. O tipo A subdivide-se ainda em vários subtipos, sendo os subtipos H1N1, H2N2 e H3N2, responsáveis por grandes epidemias e pandemias.
Foi isolado pela primeira vez em 1996, em uma fazenda na província de Guangdong, na China. É transmitida principalmente pelo contato com aves infectadas. 
Seu índice de mortalidade é de 58,6%, ou seja, metade dos infectados morrem. Sua transmissão de humano para humano é rara.

SARS

A síndrome respiratória aguda é uma doença causada pelo coronavírus. 
Teve sua aparição em 2003, onde matou 9,6% dos infectados. Sua provável origem foi no consumo de civeta (um tipo de felino). A síndrome apareceu em Guangdong e se espalhou para mais de 30 países.
O vírus é considerado perigoso, por sua capacidade de mutação, pois em pouco tempo foi capaz de pular do civeta para o ser humano, sofrendo novas mutações e adquirindo a capacidade de ser transmitido pelo ar, aumentando sua chance de transmissão.

H1N1

A gripe H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1 da influenza do tipo A. Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína, que infectaram porcos simultaneamente.
O período de incubação varia de 3 a 5 dias. A transmissão pode ocorrer antes de aparecerem os sintomas. Ela se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias. 
Após pânico inicial, observou-se que o vírus não é tão agressivo quanto se imaginava, sendo que tal fato, fomentou muitas teorias sobre os lucros da indústria farmacêutica gerados pelo alarde.
Os primeiros relatos do vírus surgiram em 2009, na América do Norte se espalhando com rapidez assustadora para 74 países. 
A gripe matou 44.100 pessoas no EUA contra 47.800 da gripe comum, embora tenha matado menos, o vírus da gripe suína atinge principalmente crianças e gestantes, enquanto o da gripe comum mata mais pessoas idosas (ou seja, com sua saúde já comprometida por outras doenças ou mesmo pelo declínio do sistema imune dada a idade).

NIPAH

Do gênero do Hepinavírus (que compreende mais duas espécies o vírus Hendra e Cedar Vírus). Tem sua origem na Malásia, onde morcegos contaminados entravam em contato com criadouros de porcos, que infectaram os tratadores através das fezes.
O vírus causa encefalite, que na grande maioria dos casos é mortal. Quando não mata, deixa profundas sequelas como convulsões e alteração da personalidade.
Este gênero de vírus é caracterizado por uma ampla gama de hospedeiros, sendo que em 2009 novas espécies foram descobertas sugerindo que a região de origem do mesmo (até então Austrália e Ásia), pode chegar até a África.
Possui uma mortalidade um pouco acima de 50%.

Sabiá

É uma espécie de vírus da família da Arenaviridae, causa febre hemorrágica, com náuseas e vômitos, progredindo para complicações renais e morte.
Foi descrito pela primeira vez em 1990 no bairro do Sabiá, Cotia (Grande São Paulo), a paciente "zero" morreu em 4 dias. O vírus ainda infectou mais 3 pessoas: 2 técnicos de laboratório que foram expostos ao sangue da paciente, e um operador de máquina de café no Espírito Santo. 
Suspeita-se que a transmissão se dê através de roedores, mas não sabe-se qual exatamente. 
Dos 4 infectados, os 4 morreram. Além da letalidade, outro perigo do vírus foi sua origem em uma área urbanizada.


Filmes Sobre o Assunto


Os 12 Macacos (1995) :No ano de 2035, a humanidade tenta sobreviver a um vírus desconhecido que já dizimou 99% da população mundial. Nesse contexto, um grupo desesperado de cientistas envia o voluntário Cole para o ano de 1996 para que ele descubra as origens da epidemia, que teria sido espalhada pelo misterioso exército dos 12 macacos.

Os filhos da Esperança (2006): Na Terra de 2027 uma epidemia faz com que os humanos se tornem inférteis. Faz quase 19 anos que o último bebê nasceu, e a cada ano que passa sem a presença inexplicável de crianças no mundo a humanidade vai acumulando o sentimento de desistir da vida.

Ensaios Sobre a Cegueira (2008): adaptação da obra de José Saramago, o filme mostra uma misteriosa epidemia de cegueira. A trama começa com um homem que perde a visão de um instante para o outro enquanto dirige e que mergulha em uma espécie de névoa leitosa assustadora. Uma a uma, cada pessoa com quem ele encontra fica cega também. À medida que a doença se espalha, o pânico e a paranoia contagiam a cidade.

Epidemia (1995): na trama, um vírus desconhecido extermina a população e os animais de uma pequena tribo na África. Convocados pelo exército americano para investigar a situação, o Dr. Sam Daniels (Dustin Hoffman) e sua equipe estão frente a frente com uma nova e perigosa doença. Estados Unidos, um macaco, portador do vírus, é contrabandeado para a pequena cidade de Cedar Creek e contamina o jovem Jimbo (Patrick Dempsey). Em pouco tempo, a doença começa a mostrar sinais de que está se espalhando a uma velocidade assustadora.

Eu sou a Lenda (2007): Em 2012, a cidade de Nova York aparece em ruínas. O cientista Robert (Will Smith)  é o único sobrevivente de uma epidemia, que começou três anos antes, com a tentativa de descobrir a cura do câncer. Em seu laboratório ele tenta encontrar um remédio para a doença e sai em busca de outros sobreviventes do surto. 

Fim dos Tempos (2008): O diretor de ‘O sexto sentido’ traz a história de uma família em fuga de um fenômeno inexplicável e irreversível, que ameaça a humanidade. A epidemia parece surgir do nada. Em questão de minutos, irrompem nas principais cidades americanas episódios de mortes arrepiantes e estranhas que desafiam a razão e surpreendem a mente por sua chocante capacidade de destruição.

Resident Evil: baseado na famosa franquia de games da Capcom, uma corporação chamada Umbrella conduz experiências genéticas ilegais em seu laboratório no subterrâneo de Raccoon City. Em um dia aparentemente normal na base, uma sabotagem faz com que o T-Vírus contamine o local e mate a todos. Um exército entra em ação para impedir que a epidemia se espalhe e lutar contra os zumbis devoradores produzidos pela contaminação.

A Epidemia (2010): a Refilmagem de “O Exército do Extermínio” (1973), de George A. Romero, narra a disseminação veloz de um vírus transmissível pelo ar que mata em poucos dias. Enquanto a epidemia se espalha cada vez mais rapidamente, médicos de todo o mundo correm contra o tempo para encontrar a cura e controlar o pânico que se espalha mais rápido do que o próprio vírus. Ao mesmo tempo, pessoas comuns lutam para sobreviver diante do desmoronamento da sociedade.

Invasores (2007): Nicole Kidman é uma psiquiatra de Washington que descobre a origem extraterrestre da epidemia e precisa lutar para proteger seu filho, que pode ter a chave para conter uma invasão iminente. Mistura de ficção científica e terror, que conta a história de uma misteriosa epidemia que altera o comportamento dos seres humanos.

Contágio (2011): o filme Steven Soderbergh baseado na epidemia do Nipah, descreve como ocorreu a epidemia, desde de sua descoberta a cura. Um fato interessante no filme, é você reparar no closes das mãos, diversos objetos, trazendo um enfoque de que tocamos em tudo a todo momento, logo não estamos livres de uma infecção.

Guerra Mundial Z (2013): Uma terrível e misteriosa doença se espalha pelo mundo, transformando as pessoas em uma espécie de zumbis. A velocidade do contágio é impressionante e logo o Governo americano recruta um ex-investigador da ONU (Organização das Nações Unidas) para investigar o que pode estar acontecendo e assim salvar a humanidade, tendo em vista que as previsões são as mais catastróficas possíveis. Gerry Lane (Brad Pitt) tinha optado por dedicar mais tempo a sua esposa Karen (Mireille Enos) e as filhas, mas seu amor a pátria e o desejo de salvar sua família acabam contribuindo para que ele tope a missão. Agora, ele precisa percorrer o caminho inverso da contaminação para tentar entender as causas ou, ao menos, indentificar uma maneira de conter o contágio até que se descubra uma cura antes do  apocalipse. Começa uma verdadeira corrida contra o tempo, que mostra-se cada vez mais curto, na medida que a população de humanos não para de diminuir. 


Nos primórdios de nossa civilização a humanidade acreditava que as doenças eram geradas por espíritos malignos, que mexendo com o equilíbrio de nosso corpo nos causavam doenças. Consideradas flagelos dos deuses para a humanidade transgressora, aqueles que sofriam do mal nada mais do que mereciam.
Existiam feiticeiros, curandeiros toda sorte de pessoas que se dispunham a fazer rezas, poções, cantos entre outros com o intuito de restabelecer a saúde. Muito do que conhecemos hoje sobre doenças e sobre medicamentos, se deve a estes primeiros hominídeos que através do erro e do acerto descobriram o que curava e matava. 
"O que arde cura, e o que aperta segura", minha avó dizia isso, quando tomava remédio ruins, pessoas vivas sentem dor, os mortos não (eu acho! Não descobri isso ainda). A verdade é que sempre andamos lado a lado com este lado sombrio da vida, que tememos, mas que nos fascina. Continuamos a aprender, apesar dos pesares!


Fontes:
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/droga-contra-infertilidade-feminina-pode-bloquear-acao-do-ebola
http://drauziovarella.com.br/letras/g/gripe-h1n1/
Wikipédia
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biovirus.php

15 de junho de 2013

Dicionário midiático ou de como nascem os heróis

O Sonata Escarlate não pode se calar.

Não há como se calar diante dos tiros de borracha. Não há como silenciar quando o gás lacrimogêneo consome seu ar. Não há como cruzar os braços quando a injustiça lhe cobre por todos os lados. Algo está acontecendo. O tal leão adormecido (termo que uma socialite das mais ignorantes teria usado se referindo à suposta passividade política do brasileiro) acordou, e está às voltas dos palácios com seu rugido imenso.

Diante disso, o Sonata Escarlate não pode se calar.

O poema abaixo é de Caio Augusto Leite, estudante do curso de Letras da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP). Embora não seja dos autores deste blog, traduz bem o sentimento geral. A imagem usada acima se chama The Ties that Bind, ou Os Laços que Prendem (em tradução livre), de Michael McConnell.


Dicionário midiático ou de como nascem os heróis

Protesto é violência
Violência é ordem
Ordem é progesso
Progresso é liberdade
Liberdade é silêncio
Silêncio é paz
Paz é trabalho
Trabalho é dignidade
Dignidade é aceitar:

Mas não aceito
e não aceitar
quebra a semântica
e me subverte:

sou indigno
e vagabundo,
sou terrorista
barulhento,

sou preso,
sou retrocesso:

e então entra em colapso
o novo dicionário.
Se violento:
ordem ou protesto?

Depende.
De quê?
De quem disparou
o primeiro tiro.

É a linha que separa
o herói
do bandido:

Mas basta um botão
- de reverso -
para alterar o filme:

e quem assiste,
desatento,
não verá
que o primeiro tiro
foi o segundo,

e que na imagem
não estava saindo
mas voltando
pra dentro.