Abri os olhos
Vi ombros erguidos
Senti um rosto que riu
Dança lenta dos sentidos
Em braços que não são os meus
Parei e ouvi
É esta a canção que pedi
É este o poeta que chora
Que dilacera o peito
Ou na dança eu descobri
Mais outra máscara naquele espelho?
Fecho os olhos, sonho
Mergulho em tua voz
Deixo-me bailar nos teus dedos
Banhar-me em tua pele
Alimento-te com minha fome
E bebes do meu silêncio
Cada uma de tuas faces
Cada um de meus reflexos
Fogo, em nossas mãos
Tua calidez me embriaga
Teu frio a mim aquece
Gigantesca orquestra dos sabores
Agora devo, então devo
Abrir os olhos, encerrar-me
Novamente em meu cárcere?
Meu sempre presente inferno
Agora devo a ele voltar?
Subo o olhar, não vejo
Ombros, mãos, nem o olhar
Notas que não são minhas
Dançam em cada detalhe
Em cada nuance de meu elísio
Despi-me dos trajes
De prisioneiro do próprio lar
Aqui ficaram perfumes
E da dança sobrou a dúvida
É este o poeta que ri,
Ou aqui nasceu o pássaro
Que aos teus braços voa
Que ao Sol lança suas asas?
À noite alça seu vôo
Jamais pousa, jamais dorme
Jamais, incansável bailarino
No ardente ballet singelo
Da tua dança, intensa,
Do meu peito, renascido.
Vi ombros erguidos
Senti um rosto que riu
Dança lenta dos sentidos
Em braços que não são os meus
Parei e ouvi
É esta a canção que pedi
É este o poeta que chora
Que dilacera o peito
Ou na dança eu descobri
Mais outra máscara naquele espelho?
Fecho os olhos, sonho
Mergulho em tua voz
Deixo-me bailar nos teus dedos
Banhar-me em tua pele
Alimento-te com minha fome
E bebes do meu silêncio
Cada uma de tuas faces
Cada um de meus reflexos
Fogo, em nossas mãos
Tua calidez me embriaga
Teu frio a mim aquece
Gigantesca orquestra dos sabores
Agora devo, então devo
Abrir os olhos, encerrar-me
Novamente em meu cárcere?
Meu sempre presente inferno
Agora devo a ele voltar?
Subo o olhar, não vejo
Ombros, mãos, nem o olhar
Notas que não são minhas
Dançam em cada detalhe
Em cada nuance de meu elísio
Despi-me dos trajes
De prisioneiro do próprio lar
Aqui ficaram perfumes
E da dança sobrou a dúvida
É este o poeta que ri,
Ou aqui nasceu o pássaro
Que aos teus braços voa
Que ao Sol lança suas asas?
À noite alça seu vôo
Jamais pousa, jamais dorme
Jamais, incansável bailarino
No ardente ballet singelo
Da tua dança, intensa,
Do meu peito, renascido.
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Dançado no elísio, escrito no Circo,
em 08/05/2011.
em 08/05/2011.
Ouvindo Opposites Attract,
da trilha sonora do filme Black Swan
da trilha sonora do filme Black Swan
Achei simplesmente magnífica a imagem. Do poema, bem, não preciso dizer muito... rs.
ResponderExcluirBrilhante! A imagem me lembrou bastante um cisne ¬¬ lembrei do filme, depois as musicas comprovaram rsrs Ficou bem interessante o poema é este o poeta que chora e o poeta que ri, gostei de vários trechos, gosto desta mudança, dos antonimos ^^
ResponderExcluirEscutando: A orquidea e o Vento