Qual o seu artista musical preferido? Ah sim, claro. Ele/ela tem realmente uma beleza estonteante. E sua atitude é sem dúvida parte intrínseca de sua arte. As letras das músicas são verdadeiros poemas, talvez em línguas mortas ou dissecando problemas sociais. Inegável dizer, também, que suas roupas, seus conflitos e as declarações na mídia são totalmente coerentes com sua revolta contra a sociedade. Mas.... espere.... e a sua música?
Geralmente, quando se fala de música, é ela própria o que menos importa. Por mais paradoxal que possa soar esta afirmação, ela é plenamente verificável em qualquer discussão a respeito do assunto. Seja na informalidade de uma mesa de botequim ou na mídia mais especializada, há quase sempre uma série de fatores que se sobrepõem ao dado sonoro, obstruindo sua apreciação.
Recebi muito recentemente um link, por compartilhamentos de redes sociais, do Paulo Raposo, um compositor do Vale do Paraíba, São Paulo, mais precisamente de Pindamonhangaba. O link em questão é o texto intitulado A Irrelevância da Música, publicado em março de 2008 no portal Trópico da UOL, de autoria de Matheus G. Bitondi, e que discursa sobre a minúscula importância real que se dá à música quando falamos de música.
E o mais interessante é que o texto não se limita à música popular, como se poderia supor. A própria música erudita, com seus "deuses" inatingíveis, é colocada em foco.
Enfim, um texto que vale a pena ser lido e ponderado.
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