Não é que não seja belo
Nem que não satisfaça
O espetáculo torpe
Da mediana atriz
Sabe algumas falas
(Embora me tenha dito
Que as sabia todas)
Decora muito bem
Mas sua face retorcida,
Naquela tosca tentativa
De um riso a la Tchékov
Enjoa, não faz pensar
Lembra o ingresso pago
E assim suscita o ódio
Sibyl Vane que nem amou
Desce daí, que já se esgota
O prazer da cobiça
Encerra o ato
Que já me enoja a tua voz!
Tu nem rosa és!
Mero botão, que não suporta
Sangue de um Curinga
Não é que tenha sido precoce
A chegada daquele fim
Nem que desejasse
Uma peça rápida e vã
Mas uma "arte" dessas,
Enquanto me suja de cinza,
Toma meu tempo
Corrompe meu palco
E cansa
Muito mais do que ensina
Nem que não satisfaça
O espetáculo torpe
Da mediana atriz
Sabe algumas falas
(Embora me tenha dito
Que as sabia todas)
Decora muito bem
Mas sua face retorcida,
Naquela tosca tentativa
De um riso a la Tchékov
Enjoa, não faz pensar
Lembra o ingresso pago
E assim suscita o ódio
Sibyl Vane que nem amou
Desce daí, que já se esgota
O prazer da cobiça
Encerra o ato
Que já me enoja a tua voz!
Tu nem rosa és!
Mero botão, que não suporta
Sangue de um Curinga
Não é que tenha sido precoce
A chegada daquele fim
Nem que desejasse
Uma peça rápida e vã
Mas uma "arte" dessas,
Enquanto me suja de cinza,
Toma meu tempo
Corrompe meu palco
E cansa
Muito mais do que ensina
Escrito em algum dia morno de maio de 2012.
Imagem: Neda's Entrance, by Sergio Lopez.
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