É a noite que morre quieta
A conversa que se cala
O consenso na discórdia
Toque que virou lembrança
Memória, em desalento
Riso tornou-se o frio
Tremer ante um afago
Espaço demais, tempo de menos
Infinidade de sabores
Perdidos
Entre os teus e os meus dedos
A conversa que se cala
O consenso na discórdia
Toque que virou lembrança
Memória, em desalento
Riso tornou-se o frio
Tremer ante um afago
Espaço demais, tempo de menos
Infinidade de sabores
Perdidos
Entre os teus e os meus dedos
Em um bloco de papel, n'algum dia da semana passada,
por volta do meio dia.
No silêncio do barulho urbano.
Imagem: Lynn, by Neo Innov.
Ah sim, aquele caderninho de folhas sem pauta parece estar lhe fazendo muito bem. Quantas produções em curto espaço de tempo. Nunca tinha acompanhado essa sua fase. Esse também é um dos primeiros poemas no qual percebo a ausência de expressões referentes à música. E no final da leitura, uma pergunta: para quem será que ele escreveu isso?
ResponderExcluirQuantas coisas perdemos entre os dedos.
ResponderExcluirNossa... tu é bom!
Sim, muitas, sem nem percebermos...
ExcluirObrigado! Muito obrigado, por ler e comentar!
Ah... publiquei no meu face. Com todos os créditos.
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