Queima a tarde
Arde a noite
No silêncio das horas soltas
Caí
Vinho de diferentes taças
Mas um gole apenas
Cada fruto, a sua agonia
Tal inverno que sempre surge
Maldição divina
Pois eis que provei
Do mesmo sangue enfermo
Que já um dia me matou
Arde a noite
No silêncio das horas soltas
Caí
Vinho de diferentes taças
Mas um gole apenas
Cada fruto, a sua agonia
Tal inverno que sempre surge
Maldição divina
Pois eis que provei
Do mesmo sangue enfermo
Que já um dia me matou
Forte, o poema, e nós que apesar da agonia e da frustração, somos mais do que a parte ensanguentada pelo que temos que abrir mão. Gosto dos seus versos!
ResponderExcluirE tinha como você ser mais claro? Este, eu pude até sentir. A imagem também é incrível.
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