O que me restou da dor? Uma face, olhos turvos que desviam de encontros, confrontos que não são, e o clarão de uma descoberta: não sou romântico.
Pois que não sou capaz de olhar a rosa sem me atentar aos espinhos, não consigo mais alcançar a doce ingenuidade da primeira vez sem corrompê-la com o presságio do que me resta.
E o que me resta?
Em algum momento do outono de 2012,
em um caderno de pensamentos.
Imagem: Eve,
by Leslie Ann O'Dell.
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