E lá se vai, andando
Corpo rijo, saboreia o frio
Recorda cada caco e estilhaço
Da turva janela que arrebentou
Desvia esquinas, somem postes
E lá se vai, voando
Alma leve, debilitada
Cansada de tudo, de si
Um breve aceno, com a mão
A ninguém, a nenhum lar
E lá se vai, na correnteza
De incolores sentimentos
E sentir a falta... que falta?
Se fechar os olhos e se soltar
É o que dá, que assim seja e amém
Pois de tudo, lá se vai, para o fim.
Corpo rijo, saboreia o frio
Recorda cada caco e estilhaço
Da turva janela que arrebentou
Desvia esquinas, somem postes
E lá se vai, voando
Alma leve, debilitada
Cansada de tudo, de si
Um breve aceno, com a mão
A ninguém, a nenhum lar
E lá se vai, na correnteza
De incolores sentimentos
E sentir a falta... que falta?
Se fechar os olhos e se soltar
É o que dá, que assim seja e amém
Pois de tudo, lá se vai, para o fim.
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Escrito no Jardim, em 03/03/2010, no completo silêncio.
"A mais ninguém... Cansado de tudo. De mim."
P.S.: Um agradecimento à minha amiga Mariana, pela imagem.
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