14 de outubro de 2009

Vampire: The Requiem “Wicked Dead”


Recentemente saiu o suplemento para Vampire: The Requiem “Wicked Dead”. Que tem seu foco voltado para todo o tipo de criatura que poderia facilmente ser classificado como vampiro, mas que é bastante diferente dos amaldiçoados tradicionais.

O livro é dividido em dois grandes capítulos: “Verdade: Tom, o Vampiro” (onde 12 tipos de vampiros diferentes são apresentados) e “Consequência: Jorge e Miranda” (os terríveis erros que os vampiros criam e se voltam contra eles), que por sua vez possuem capítulos menores dentro de si dedicados a cada um dos novos seres sobrenaturais que aparecem. Como nos demais livros de Réquiem, “Wicked Dead” é inteiramente colorido e possui uma arte belíssima encabeçada por Craig Grant.


Os Aswang: Uma criatura sobrenatural que traça suas origens do sudeste asiático, que representam de certa forma um elo entro os mitos do vampiro e dos metamorfos. Basicamente pessoas comuns durante o dia e que a noite se transformam monstros terríveis que nem eles desconfiam. Esses transmorfos bizarros (um dos tipos é um morcego gigante com garras longas) se alimentam de sangue humano e precisam do mesmo para sobreviver.



Baykosh: Predadores que caçam os sobreviventes de conflitos, tirando o tempo que lhes resta e seus corações e fígados. Eles são fantasmas que vagam pelas zonas de conflito (de guerras mundiais, a batalha contra o narcotráfico nas grandes cidades americanas) se alimentando daqueles participantes que conseguiram sobreviver. O fantasma come o tempo de vida de suas vítimas e no fim também seus órgãos. Um bom antagonista para jogos de Geist.

Os bhüta: Fantasmas que possuem pessoas inocentes e as transformam em monstros. A diferença aqui repousa na conseqüência. Ao contrário dos fantasmas tradicionais, os bhuta destroem completamente o espírito do corpo hospedeiro que possuem, e o próprio corpo começa a se degenerar aos poucos depois da possessão. Para se manter no mundo físico esses fantasmas precisam devorar o corpo e o sangue de outros seres. Outro antagonista para Geist ou Mage, vampiros não saberiam lidar bem com esse tipo de ser.

Cihuateteo: Feiticeiros que buscam escapar da dor e da perda, através da imortalidade e da hematofagia. Humanos que aprendem os velhos ritos do deus asteca Tezcatliploca e conseguem fugir da morte sob a benção sombria desta divindade. Forçados a manter vivos os rituais de sacrifício deste antigo povo.

Cymothoa Sanguinari: Um parasita que se implanta em sua boca, rouba sua mente a coloca ovos dentro de você (alguém, alien?). Preso dentro de sua consciência, você é forçado a ver seu corpo como um zumbi bebedor de sangue. A coisa é mais bizarra do que parece, baseado na Cymothoa Enxigua ele realmente substitui sua língua e começa aos poucos a controlar você. Lembra bastante o Las plagas e outros seres à la resident evil.

Formosae: Desde os tempos Romanos, eles deixam suas vítimas belas e moribundas, se alimentando das frustrações e da feiúra de seus suplicantes. No processo elas se tornam terrivelmente obesas com a inveja e com os desesperos dos mortais que a alimentam.

Ghûls: Baseados nas lendas árabes, eles se espalham pelo mundo em busca da carne de cadáveres. Vivos, mas verdadeiramente imortais, todos os ghûls são vítimas de uma maldição sinistra e de uma existência que é continuamente elevada ao seu limite.

Jiang Shi: Os vampiros saltadores fazem parte das lendas do oriente distante há tempos imemoráveis. Eles são verdadeiros. Uma mistura sinistra entre um fantasma e um vampiro os Jiang Shi assombram as noites asiáticas há muitos séculos, devorando o sangue de inocente e predando sobre aqueles mais próximos de seus grilhões.

Os Mnemovores: Criaturas patéticas, que se alimentam das memórias de suas vítimas. Similares aos vampiros em características, os Mnemovores sabem ainda menos sobre si mesmos, esquecendo-se de seu próprio passado mais rápido do que são capazes de devorar os dos outros.

Os penanggalan: Seres que deixam seus corpos para trás. Cabeças e entranhas flutuantes que voam e gritam pela noite. Esse aqui já inclusive apareceu nas revistas do Hellboy. Originais da Malásia, os penanggalan mantêm similaridades tão grandes com os vampiros comuns (exceto pela forma) que chegam até mesmo a participar das cortes destes, ainda que seja necessário um príncipe local ou louco para aceitar um ser como esse entre os seus.

Ragged Men: Vampiros temem falar sobre estas criaturas, que infestam seus corpos e depois devoram seus hospedeiros. Um parasita com um longo ciclo de vida que perpassa pelos mortos-vivos para ser concluído. Sua forma final meio humanóide/larvesca também é muito resident evil 5.

O aparato de Rizzetti: Ele dá a imortalidade ao seu usuário, construído por um “italiano” do século XVII, ele possui em sua composição umas estrenha bactéria capaz de curar a quase tudo... Mas o preço, é que o aparato o deixa faminto, e uma das poucas substâncias que a bactéria se alimenta é de sangue.


As criaturas do segundo capítulo, ou as conseqüências de ações vampíricas:

Draugr: É um conto de aviso, vampiros que perderam toda sua humanidade e agora são caçados como as bestas que são. Separados de seus colegas mais humanos eles agora são monstros guiados apenas por seus vícios e seus instintos inumanos.

Larvae: Quando um draugr abraça ou um vampiro comete um erro ao criar sua progênie, o resultado é algo horrendo e irracional, um terrível seguidor sanguíneo. Estes Larvae viajam em grupos e são uma grande ameaça a mortais e amaldiçoados. Outros o vêem como poderosos servos a serem domados.

Os Strix: Eles retornaram do seu lugar de descanso. As Corujas possuem e se refestelam fazendo coisas horríveis Eles buscam vingança. Já é o quarto livro no qual esses seres são referidos, aqui finalmente eles ganham sistemas e explicações um pouco mais coesas, assim como seus status nas noites de hoje.

Dampyr: Todos sabem que um vampiro e um mortal não podem ter filhos, exceto quando eles conseguem. Os meio-vampiros sabem demais e muitas vezes possuem um destino. Uma irresistível atração por amaldiçoados, o sangue do Dampyr carrega em si uma maldição que pode destruir para sempre todos os vampiros.



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