O que definir, e o que dizer
Do próprio lar a que pertenço
Se a cada passo e pensamento
Mergulho mais no esquecimento?
O que enxergar, e o que ouvir
Do entardecer em que adormeço
Se a cada verso e movimento
Perco mais o ar que acalento
Se das colinas nasce o perfume
Posso eu respirar o crepúsculo?
Das flores se não brota a noite
Me deitar posso no frio leito?
Sem saber, sem conhecer e ver
Porquês, caminhos e horizontes
Apenas sentir posso, a tempestade,
Cada gota, um cálice de sentimentos
O silêncio, e o que enfim pensar
Se o anoitecer me seduz e acalenta
Enigma! Labirinto? Peregrino?
Sou o que dorme em plena tormenta.
Do próprio lar a que pertenço
Se a cada passo e pensamento
Mergulho mais no esquecimento?
O que enxergar, e o que ouvir
Do entardecer em que adormeço
Se a cada verso e movimento
Perco mais o ar que acalento
Se das colinas nasce o perfume
Posso eu respirar o crepúsculo?
Das flores se não brota a noite
Me deitar posso no frio leito?
Sem saber, sem conhecer e ver
Porquês, caminhos e horizontes
Apenas sentir posso, a tempestade,
Cada gota, um cálice de sentimentos
O silêncio, e o que enfim pensar
Se o anoitecer me seduz e acalenta
Enigma! Labirinto? Peregrino?
Sou o que dorme em plena tormenta.
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Escrito em páginas dispersas, em 23/08/2010.
Ouvindo Loreena McKennitt.
Foto: Núcleo Cunha/Indaiá do Parque Estadual da Serra do Mar.
Cedida por Fernanda Campos.
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