E ar se enche e penetra de ódio...
Ele queima como duas estrelas flamejantes...
Ele respira o ar dos pulmões...
Alimenta-se de fogo e de sonho.
Ele dança carente,
Canta silente...
Arranhando a minha alma
Esse a inunda e encharca
De tanto...
Amor, veneno, amor.
Ele caminha livre
Viaja célere
É um corvo carregando a solidão.
É a borboleta que dorme com a morte
Esse ódio que baila, nos salões da minha alma
Que preenche o vazio...
O vácuo que esta em toda parte
Enche de vida o dia
E de desespero a noite
Ele é meu ódio,
Meu sonho...
E principalmente, meu amante indolor.
Seria irracional dizer que esse texto não é seu. Gostei muito, do fundo da alma.
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